Antes de mais apresento os meus cumprimentos ao caríssimo leitor, depois desta interrupção para descanso do pessoal.
Durante a silly season não costuma haver muito que falar e o que há é francamente desinteressante. Mas graças às décadas de socialismo que fustigaram o nosso país e à inerente situação de insolvência, este ano foi uma excepção – desde o anúncio quase diário de novos impostos (eu pensava que tinha votado num governo liberal) aos berros da oposição houve sempre algo para alegrar e imprensa.
Porém, talvez o mais interessante tenha sido o caso da Madeira – como o leitor deve saber, naquela região autónoma descobriu-se um “desvio colossal” (€500.000.000 de deslize) que sua excelência o presidente do Governo Regional explica assim, não tendo sequer a decência de assumir responsabilidade pelo facto, isto apesar de estar há décadas à frente dos destinos da Região:Durante a silly season não costuma haver muito que falar e o que há é francamente desinteressante. Mas graças às décadas de socialismo que fustigaram o nosso país e à inerente situação de insolvência, este ano foi uma excepção – desde o anúncio quase diário de novos impostos (eu pensava que tinha votado num governo liberal) aos berros da oposição houve sempre algo para alegrar e imprensa.
Ora, se a actual direcção do PSD segue a linha ideológica liberal, conforme diz, não pode deixar de condenar as políticas seguidas no arquipélago, pois estas seguem uma linha rígida social-democrata onde o sector público domina a economia privada e onde a afectação dos recursos públicos conhece aplicações até na imprensa.
Numa altura em que o Governo apenas pede sacrifícios aos cidadãos, oferecendo poucas reformas concretas, é imperioso um puxão de orelhas público aos líderes que permitiram um endividamento daqueles, completamente ao arrepio de tudo quanto se passa no continente até por motivos de moralidade política.
Ora é bom que Pedro Passos Coelho se escolha um dos lados da barricada – ou se está com a linha social-democrata de Jardim, ou então assume a postura liberal que sempre disse ter. E isto até porque o colega de governo Paulo Portas não vai dar tréguas ao Governo Regional – e se quem persiste em ficar no meio acaba sempre entalado, perguntem ao Martim Moniz.
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