Hoje é dia de Páscoa.
Páscoa vem do hebraico "Pessach" que significa "Passagem". E é justamente isso. Hoje celebramos a Festa da Páscoa, comemoramos o dia em que Jesus Cristo ressuscitou, a sua passagem da morte para a vida eterna.
Desde pequenos que sabemos que é neste Domingo que recebemos o folar de ovos, ovos esses que são símbolos de vida e de fertilidade. Ao longo dos tempos, em virtude do incentivo e espírito desenfreado consumista, o folar tem vindo a ser substituído pelas prendas da moda, relegando-se o tradicional e simbólico e privilegiando-se o material e o banal.
Também o Compasso costumava visitar as nossas casas, de portas abertas àqueles que recebíamos com tanta alegria e que transportavam a cruz de Cristo. A sua vinda era notada em virtude daquele sino característico cujo som anunciava a sua passagem e todas as portas encontravam-se assinaladas com as mais belas flores. Hoje raras são as famílias que abrem as suas casas ao Compasso, porque muitas delas "aproveitam a Páscoa" para ir de férias, outras porque não respeitam nem estão interessadas nas mais antigas tradições cristãs.
No Domingo de Páscoa, logo pela manhãzinha, cumpre-se a tradição dominical de ir à Missa. Os mais pequenos, alegres e vivazes, vão pela mão de seus pais. Os maiores envergam roupa nova pelo caminho. Hoje se perguntarmos a muitas crianças porque é que é dia de Páscoa, logo nos retorquirão com um "não sei, nem me interessa".
Depois da Eucaristia, toda a família se reúne, à volta da mesa, para almoçar o saboroso cabrito, e a refeição é lugar de conversa, de partilha, de sorrisos e de felicidade. Infelizmente, nos dias que correm, tal momento já não acontece em muitos lares, pautados por famílias desfeitas pelo divórcio, pela inveja e por ódios impensáveis.
A Páscoa é tempo de renascimento, de renovação do nosso espírito, deste interior que se encontra tão negro e cheio de cicatrizes, onde não deixamos entrar o mais ínfimo raio de luz, de esperança, de perdão e de recomeço. É sempre tempo de mudança, de repensar a vida que levamos e de avançarmos para o lado da luz e deixarmos as sombras, os lados lunares.
Saibamos viver as tradições cristãs da Páscoa não apenas porque parece bem e saibamos respeitá-las e respeitar quem as vive verdadeiramente. Porque, acima de tudo e de todos, sabemos que há Alguém que nos quer lembrar que é sempre Páscoa, é sempre tempo de Passagem.
Páscoa vem do hebraico "Pessach" que significa "Passagem". E é justamente isso. Hoje celebramos a Festa da Páscoa, comemoramos o dia em que Jesus Cristo ressuscitou, a sua passagem da morte para a vida eterna.
Desde pequenos que sabemos que é neste Domingo que recebemos o folar de ovos, ovos esses que são símbolos de vida e de fertilidade. Ao longo dos tempos, em virtude do incentivo e espírito desenfreado consumista, o folar tem vindo a ser substituído pelas prendas da moda, relegando-se o tradicional e simbólico e privilegiando-se o material e o banal.
Também o Compasso costumava visitar as nossas casas, de portas abertas àqueles que recebíamos com tanta alegria e que transportavam a cruz de Cristo. A sua vinda era notada em virtude daquele sino característico cujo som anunciava a sua passagem e todas as portas encontravam-se assinaladas com as mais belas flores. Hoje raras são as famílias que abrem as suas casas ao Compasso, porque muitas delas "aproveitam a Páscoa" para ir de férias, outras porque não respeitam nem estão interessadas nas mais antigas tradições cristãs.
No Domingo de Páscoa, logo pela manhãzinha, cumpre-se a tradição dominical de ir à Missa. Os mais pequenos, alegres e vivazes, vão pela mão de seus pais. Os maiores envergam roupa nova pelo caminho. Hoje se perguntarmos a muitas crianças porque é que é dia de Páscoa, logo nos retorquirão com um "não sei, nem me interessa".
Depois da Eucaristia, toda a família se reúne, à volta da mesa, para almoçar o saboroso cabrito, e a refeição é lugar de conversa, de partilha, de sorrisos e de felicidade. Infelizmente, nos dias que correm, tal momento já não acontece em muitos lares, pautados por famílias desfeitas pelo divórcio, pela inveja e por ódios impensáveis.
A Páscoa é tempo de renascimento, de renovação do nosso espírito, deste interior que se encontra tão negro e cheio de cicatrizes, onde não deixamos entrar o mais ínfimo raio de luz, de esperança, de perdão e de recomeço. É sempre tempo de mudança, de repensar a vida que levamos e de avançarmos para o lado da luz e deixarmos as sombras, os lados lunares.
Saibamos viver as tradições cristãs da Páscoa não apenas porque parece bem e saibamos respeitá-las e respeitar quem as vive verdadeiramente. Porque, acima de tudo e de todos, sabemos que há Alguém que nos quer lembrar que é sempre Páscoa, é sempre tempo de Passagem.
Uma Santa Páscoa.
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