Na quarta-feira passada, dia 6, de um belo dia de sol, lá fui eu até Oeiras, mais concretamente até ao Passeio Marítimo de Algés, para o primeiro de 4 dias do Festival de Música do Optimus Alive.
Não era a minha estreia num Festival de Verão, mas era a minha primeira vez num concerto dos COLDPLAY, uma banda que significa muito para mim em termos pessoais e que faz com que a vulga calmaria que me caracteriza não consiga imperar quando eu me refiro a este grupo.
Chegada ao recinto, deparo-me com uma vista magnífica, junto à baía de Cascais, com uma área muito extensa, pronta a receber todas as 52.000 pessoas que naquela noite iriam povoar o recinto com os seus gritos tresloucados, com o seu choro emotivo e com os seus sorrisos maravilhados com tamanha qualidade de música que por ali reinou.
Eu, histérica, queria ir logo para a frente do palco principal, porque, apesar de saber que outros grandes nomes da música iriam actuar (como os Blondie que, embora não sejam propriamente novos, foram fantásticos!), o que eu realmente queria era ouvir, cantar (berrar?) e dançar ao som dos meus COLDPLAY.
Mas não, Caríssimos. Tive ainda de ir satisfazer um capricho da minha miúda que é a mais gira das redondezas ou não fosse ela a minha querida irmã e lá foi a Marquesa subir literalmente aos céus, para apreciar a bela da paisagem que rodeia o recinto (“- A menina tem medo de lá ir acima? Onde é que já se viu uma menina tão bonita com medo?” – dizia-me o senhor da grua. ME-DO!). Sim, tive muito medo e se a minha maninha decidir alguma vez colocar o vídeo da ascensão aos céus no Youtube, eu juro que não me responsabilizo pelos meus actos e não quero saber se me expulsarem da Ordem.
Logo depois, lá fui esbaforida até junto ao palco onde esperei e sem qualquer remorso 6 horas pela actuação memorável, extraordinária, fantástica e para a vida (e todos os epítetos que lhe queiram atribuir). Conseguimos ficar logo à frente, mesmo junto ao palco, de tal modo que eu disse à minha irmãzita: “Se isto fosse em lugares sentados, nós estávamos na 3.ª fila. Olha só para o mar de gente que está atrás de nós!”, ao que ela me retorquia: “Cala-te, pá! Está tudo a olhar para nós!”.
O espectáculo começou com fogo de artifício, colocando aqueles milhares de pessoas ao rubro desde o início. De seguida, começou uma das músicas mais bonitas de todos os tempos: “Yellow”. Ao som do refrão: “Your skin… Your skin and bones… Turning into something beautiful… Do you know… You know I love you so…”, montes de confettis de todas as cores polvilharam o público, enquanto as lágrimas caíam sobre o meu rosto e o de todos os que estavam ao meu lado.
Muitos êxitos foram tocados e cantados e Chris Martin provocou calafrios quando as luzes baixaram e foi a vez de “The Scientist” ecoar naquela noite estrelada. Logo de seguida, em “Lost”, muitos balões gigantes foram colocados no público que rapidamente os atirou para o ar, provocando uma atmosfera de grande cor, juntamente com as luzes multicolores que saíam do palco. O concerto terminou com “Every teardrop”, a nova música do álbum que sairá no final deste ano e que já inunda todas as estações de rádio do Mundo.
Mesmo quando tratamos as palavras por tu, digo-vos, é muito difícil descrever todas as sensações por que passámos durante aquela hora e meia de espectáculo. Qualidade e maravilha são algumas das que mais me ocorrem quando recordo cada segundo do concerto que será decerto o melhor concerto ao vivo da vida de todos aqueles que a ele assistiram.
Como se fosse uma miúda pequena, chorei quando o concerto acabou. Porque queria mais, muito mais. Não me importava que aquele concerto durasse a vida inteira.
Agora conto os dias que faltam até ao regresso dos COLDPLAY ao nosso país, já no próximo ano, ao berço de Portugal, Capital Europeia da Cultura 2012. Enquanto espero, vou olhando o céu, nestas belas noites de Verão, enquanto uma voz canta assim baixinho, dentro de mim: “Look at the stars, look how they shine for you…”.
Não era a minha estreia num Festival de Verão, mas era a minha primeira vez num concerto dos COLDPLAY, uma banda que significa muito para mim em termos pessoais e que faz com que a vulga calmaria que me caracteriza não consiga imperar quando eu me refiro a este grupo.
Chegada ao recinto, deparo-me com uma vista magnífica, junto à baía de Cascais, com uma área muito extensa, pronta a receber todas as 52.000 pessoas que naquela noite iriam povoar o recinto com os seus gritos tresloucados, com o seu choro emotivo e com os seus sorrisos maravilhados com tamanha qualidade de música que por ali reinou.
Eu, histérica, queria ir logo para a frente do palco principal, porque, apesar de saber que outros grandes nomes da música iriam actuar (como os Blondie que, embora não sejam propriamente novos, foram fantásticos!), o que eu realmente queria era ouvir, cantar (berrar?) e dançar ao som dos meus COLDPLAY.
Mas não, Caríssimos. Tive ainda de ir satisfazer um capricho da minha miúda que é a mais gira das redondezas ou não fosse ela a minha querida irmã e lá foi a Marquesa subir literalmente aos céus, para apreciar a bela da paisagem que rodeia o recinto (“- A menina tem medo de lá ir acima? Onde é que já se viu uma menina tão bonita com medo?” – dizia-me o senhor da grua. ME-DO!). Sim, tive muito medo e se a minha maninha decidir alguma vez colocar o vídeo da ascensão aos céus no Youtube, eu juro que não me responsabilizo pelos meus actos e não quero saber se me expulsarem da Ordem.
Logo depois, lá fui esbaforida até junto ao palco onde esperei e sem qualquer remorso 6 horas pela actuação memorável, extraordinária, fantástica e para a vida (e todos os epítetos que lhe queiram atribuir). Conseguimos ficar logo à frente, mesmo junto ao palco, de tal modo que eu disse à minha irmãzita: “Se isto fosse em lugares sentados, nós estávamos na 3.ª fila. Olha só para o mar de gente que está atrás de nós!”, ao que ela me retorquia: “Cala-te, pá! Está tudo a olhar para nós!”.
O espectáculo começou com fogo de artifício, colocando aqueles milhares de pessoas ao rubro desde o início. De seguida, começou uma das músicas mais bonitas de todos os tempos: “Yellow”. Ao som do refrão: “Your skin… Your skin and bones… Turning into something beautiful… Do you know… You know I love you so…”, montes de confettis de todas as cores polvilharam o público, enquanto as lágrimas caíam sobre o meu rosto e o de todos os que estavam ao meu lado.
Muitos êxitos foram tocados e cantados e Chris Martin provocou calafrios quando as luzes baixaram e foi a vez de “The Scientist” ecoar naquela noite estrelada. Logo de seguida, em “Lost”, muitos balões gigantes foram colocados no público que rapidamente os atirou para o ar, provocando uma atmosfera de grande cor, juntamente com as luzes multicolores que saíam do palco. O concerto terminou com “Every teardrop”, a nova música do álbum que sairá no final deste ano e que já inunda todas as estações de rádio do Mundo.
Mesmo quando tratamos as palavras por tu, digo-vos, é muito difícil descrever todas as sensações por que passámos durante aquela hora e meia de espectáculo. Qualidade e maravilha são algumas das que mais me ocorrem quando recordo cada segundo do concerto que será decerto o melhor concerto ao vivo da vida de todos aqueles que a ele assistiram.
Como se fosse uma miúda pequena, chorei quando o concerto acabou. Porque queria mais, muito mais. Não me importava que aquele concerto durasse a vida inteira.
Agora conto os dias que faltam até ao regresso dos COLDPLAY ao nosso país, já no próximo ano, ao berço de Portugal, Capital Europeia da Cultura 2012. Enquanto espero, vou olhando o céu, nestas belas noites de Verão, enquanto uma voz canta assim baixinho, dentro de mim: “Look at the stars, look how they shine for you…”.
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