Temendo enveredar por um caminho de aborrecimento ao tocar num tema que já arrelia de tanto se falar, mas mesmo assim preocupando-me pouco com isso, vou introduzir-vos: a crise!
Mas não é a crise dos coitadinhos que se queixam porque já não sabem mais onde
poupar e vêem a situação a sair-lhes do controlo, é antes a crise dos ricos.
Quando todo o mundo anda desesperado por encontrar
uma solução milagrosa que impeça a economia de entrar em colapso e salvar tudo
aquilo que até hoje foi alcançado em termos de desenvolvimento e autonomia
financeira, vem-me este senhor arriscar a própria pele e gozar com a cara de
todos deitando uma língua bem vermelha e babada aos governantes mundiais:
Como diria o saudoso Artur Albarran “O choque! O horror…a tragédia!”.
Será possível que haja assim tanta desfaçatez numa
pessoa só? Como carrega ele tão pesado fardo sozinho? Chega a arrepiar.
Apesar desta demonstração inebriante de coragem em que o senhor corrector esfrega na cara de todos que
é ele e os seus coleguinhas que batem palminhas quando vão dormir, e da louvável, ou questionável sinceridade desejo-lhe muito boa sorte a partir de agora quando decidir
atravessar a rua.
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