Numa semana em que, sabe lá Deus como, só se fala em buracos, nós resolvemos ser diferentes e viemos dedicar os nossos já imperdíveis Humores de Sexta à Madeira. Mas só à Madeira mesmo. Porque buracos na Madeira... Só se for do caruncho!...
Carlos Jorge Mendes
Para o leitor confirmar a elevada inteligência do Sr. Jardim considere esta situação: o Sr. Jardim fala perante os jornalistas, insultando os mesmos jornalistas, mas do continente. Então para ser delicado, sua excelência, chama-os de bastardos porque não os quer chamar de filhos da puta...Ups...Parece que afinal sua excelência acabou de pronunciar o insulto que pretendia omitir ao chamá-los de bastardos.
M. Pompadour
De facto...aqui está uma pergunta pertinente que ainda pouca gente se deve ter lembrado de fazer. Onde raio é o buraco? É que podia salvar muita coisa neste país.
Leticia, a Marquesa
O caso de Alberto João Jardim e do povo do arquipélago do PSD foi já amplamente estudado por biólogos e antropólogos. O próprio Charles Darwin, ao voltar da Patagónia, passou pelo Funchal e relata nos seus apontamentos as observações que fez:
Carlos Jorge Mendes
Para o leitor confirmar a elevada inteligência do Sr. Jardim considere esta situação: o Sr. Jardim fala perante os jornalistas, insultando os mesmos jornalistas, mas do continente. Então para ser delicado, sua excelência, chama-os de bastardos porque não os quer chamar de filhos da puta...Ups...Parece que afinal sua excelência acabou de pronunciar o insulto que pretendia omitir ao chamá-los de bastardos.
M. Pompadour
De facto...aqui está uma pergunta pertinente que ainda pouca gente se deve ter lembrado de fazer. Onde raio é o buraco? É que podia salvar muita coisa neste país.
Leticia, a Marquesa
O caso de Alberto João Jardim e do povo do arquipélago do PSD foi já amplamente estudado por biólogos e antropólogos. O próprio Charles Darwin, ao voltar da Patagónia, passou pelo Funchal e relata nos seus apontamentos as observações que fez:
«O elo que faltava entre o homem e uma forma de vida primitiva pode residir nos espécimes que observei num comício do PSD na ilha do Funchal. Em nenhuma ocasião anterior a este comício do PSD Madeira, me foi dado a observar um número tão elevado de caucasianos com traços tão semelhantes, evidentemente fruto de consanguinidade, a mesma que encontramos na Papua Nova-Guiné ou nos nativos da Amazónia. Aqui, o processo de selecção natural não parece ter tido lugar, uma vez que estas gentes vivem protegidas das ameaças normais que afectam os outros povos, como a pobreza e a fome, as invasões militares, liberdade de imprensa ou as condenações jurídicas. Explicam-me que Portugal financia este habitat, transferindo riqueza e recursos para a sua defesa, impedindo que os habitantes sejam exterminados por uma espécie mais desenvolvida. Não encontrando qualquer explicação para este facto, julgo pois tratar-se de uma grande e onerosa experiência científica. Não posso deixar de ficar preocupado. A humanidade contraria frequentemente o processo de eliminação natural. Construímos asilos para os imbecis e os doentes, ajudamos os pobres e a ciência médica faz o impossível para salvar os fracos nos hospitais. Assim, os elementos inferiores da espécie humana propagam a sua fraqueza e impedem o refinamento da raça. Aqui, em nome da ciência, aplicam este princípio a toda uma ilha povoada por militantes do PSD Madeira que, de acordo com as minhas observações, podem muito bem constituir o elo que faltava entre a raça humana e uma forma de vida um pouco mais evoluída que o chimpanzé. Esta conclusão não é final, pois o espécime que tem aqui o estatuto de xamã ou líder tribal, Albertus Joannis Jardinus, parece ser mesmo uma forma de vida inferior aos gorilas mais sofisticados do Zoo de Londres.Levanta-se a questão do próprio gorila ou do chimpanzé ser o elo entre o homem ocidental e o militante do PSD Madeira e não o oposto. Uma coisa parece ser clara: num contexto em que é garantida subsistência a uma espécie e lhe é garantida protecção de todas as ameaças, a espécie dotada de características como a apetência para a corrupção e a pantomina simiesca, pode dominar e procriar com mais velocidade, uma vez que está mais adaptada a um contexto em que as normais ameaças não se fazem sentir.
Apesar da minha preocupação quanto ao resultado final desta onerosa experiência científica, admito que a observação desta ilha me forneceu dados tão ou mais interessantes que os recolhidos na Patagónia. Espero que a experiência e as suas consequências se limitem ao estado português. Felizmente, os povos mais evoluídos do norte da Europa não serão afectados por mecanismos tenebrosos do tipo "comunidade económica e financeira" ou, algo ainda mais absurdo, uma "moeda única". Fica aqui, contudo, o meu agradecimento ao estado português e ao povo de Portugal, pelo bem da ciência.» - Charles Darwin, 1833
(com a devida vénia, retirado do blog do Tolan)
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