Já cantavam os meus muito amados Expensive Soul e diziam toda a verdade num simples verso de uma canção (não haverá em todas as músicas que se compõem um misto de realidade traduzido em arte?).
Há pessoas que (sobre) vivem à custa de boatos. Mal acordam de manhã, dirigem-se automaticamente ao café da esquina, prontas a receber as boas e as más novas sobre a vizinhança, qual jornal matutino, de leitura obrigatória e assídua. Depois da má língua, vão até casa, mas enquanto calcorream o caminho que as conduz até ao seu nicho, espalham as boas e as más novas por quem passa, acrescentando 3, 4 ou até mesmo 5 pontos ao conto que ouviram no café. E desengane-se quem pensa que isto só acontece nas aldeias. Eu vivo numa cidade e conheço gente desta.
Há pessoas que (sobre) vivem à custa do mal-estar e sofrimento dos outros. Estas mal sabem de uma morte, de maior ou menor tragédia, de um despedimento, de uma quezília familiar ou de uma doença, lá se fazem presentes para saber de todos os pormenores e fingir que estão muito interessadas em ajudar a solucionar o problema, quando apenas têm como objectivo um pouco de consolo por desgraça alheia. “É bem feito!”, pensam, enquanto palavras como “coitadinho, pobrezinho!” lhes saem das bocas.
E há pessoas que (sobre) vivem à custa de inflacionar mal a quem está tranquila e miraculosamente bem. A meu ver, esta é a espécime mais perigosa e da qual tenho mais medo. Estas pessoas não podem ver ninguém com namorado, com um carro novo, com obras a serem feitas na sua nova casa, com uma carreira, uma promoção profissional, com boas notas, pois logo tratarão de montar ardilosos esquemas para que a pessoa desanime, desmotive, fique enredada em problemas criados por estes ditos cujos que são filhos daquela mãe que sabemos. Mas o que os moverá para serem capazes de tais façanhas? A inveja. Sim, porque não podem ver alguém melhor que eles na casa em frente, na secretária ao lado, no banco atrás. Mas porque a justiça é sempre feita neste Mundo, não há mal que nunca acabe!
As pessoas sábias discutem ideias.
As pessoas inteligentes discutem opiniões.
As pessoas burras discutem pessoas.
Há pessoas que (sobre) vivem à custa de boatos. Mal acordam de manhã, dirigem-se automaticamente ao café da esquina, prontas a receber as boas e as más novas sobre a vizinhança, qual jornal matutino, de leitura obrigatória e assídua. Depois da má língua, vão até casa, mas enquanto calcorream o caminho que as conduz até ao seu nicho, espalham as boas e as más novas por quem passa, acrescentando 3, 4 ou até mesmo 5 pontos ao conto que ouviram no café. E desengane-se quem pensa que isto só acontece nas aldeias. Eu vivo numa cidade e conheço gente desta.
Há pessoas que (sobre) vivem à custa do mal-estar e sofrimento dos outros. Estas mal sabem de uma morte, de maior ou menor tragédia, de um despedimento, de uma quezília familiar ou de uma doença, lá se fazem presentes para saber de todos os pormenores e fingir que estão muito interessadas em ajudar a solucionar o problema, quando apenas têm como objectivo um pouco de consolo por desgraça alheia. “É bem feito!”, pensam, enquanto palavras como “coitadinho, pobrezinho!” lhes saem das bocas.
E há pessoas que (sobre) vivem à custa de inflacionar mal a quem está tranquila e miraculosamente bem. A meu ver, esta é a espécime mais perigosa e da qual tenho mais medo. Estas pessoas não podem ver ninguém com namorado, com um carro novo, com obras a serem feitas na sua nova casa, com uma carreira, uma promoção profissional, com boas notas, pois logo tratarão de montar ardilosos esquemas para que a pessoa desanime, desmotive, fique enredada em problemas criados por estes ditos cujos que são filhos daquela mãe que sabemos. Mas o que os moverá para serem capazes de tais façanhas? A inveja. Sim, porque não podem ver alguém melhor que eles na casa em frente, na secretária ao lado, no banco atrás. Mas porque a justiça é sempre feita neste Mundo, não há mal que nunca acabe!
As pessoas sábias discutem ideias.
As pessoas inteligentes discutem opiniões.
As pessoas burras discutem pessoas.
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