E foi por este motivo (ou então por pura incompetência) que o Sr. Sócrates endividou o nosso país, com juros inéditos na nossa História, a rondar os 11% (Lembram-se dos 7% do Teixeira?). É fundamental penalizar (até pela saúde da nossa democracia) este indivíduo nas próximas eleições: por ter posto o seu interesse pessoal à frente do nacional, por ter persistido na sua teimosia até ao ponto de um leilão de dívida pública não ter procura suficiente, mas por cima de tudo, por ser um político sabujo que, dias após ter dito que não sabe governar com a ajuda do FMI (ou FEEF que é a mesma coisa, acrescentamos nós), pede-a e mantém-se como putativo candidato. Uma vergonha!
O consulado de Sócrates vai decerto ficar na História como um dos piores momentos da Nação: daqui a 20 anos, quando olharem para estes tempos, verão um país que perdeu uma década, que nada deixou de construtivo, sem ética, sem participação cívica, com um governo irresponsável e irresposabilizado.
Permitimo-nos levantar a duvida acerca da legitimidade que um Governo de gestão tem para pedir esta ajuda. O politicamente correcto não gosta desta questão. Mas, se há Direito, é para ser cumprido como tal, até por argumentos de segurança e certeza. Ignorar esta questão é abandonar o princípio do Estado de Direito. Se a Constituição está mal feita, com buracos e pejada de ideologias bacocas, há que mudar. Não defender o que está perdido.
Antes de terminar, chamamos a atenção para esta coisa caricata: o país olha para Cavaco! Vamos pois a um exercício histórico:
Em 1980, o governo da AD tinha por ministro das finanças Cavaco Silva. Este foi responsável por medidas como a valorização do escudo (dificultando as exportações), subida dos gastos orçamentais e subida das importações: o défice das transacções correntes subiu 5% (do PIB) em 1980 para 11,5% em 1981 e 13,2% em 1982. A dívida externa disparou de 467 para 1199 milhões de contos. A somar a tudo isto, o Prof. Cavaco Silva foi também responsável por um clima de crispação contra a liderança de Francisco Balsemão o que levou ao fim da AD e, nas eleições de Abril de 1983, à vitória do PS.
Depois de medidas gravosas tomadas por aquele partido e da eleição de Cavaco como presidente do PSD na Figueira da Foz, rompeu-se o Bloco Central, foi a eleições (1985) e ganhou, beneficiando da estabilização feita por outros. Depois, a maioria cavaquista, foi o que se sabe: o engordar da função pública, a política do betão e a rejeição da meritocracia no Estado (já para não falar dos Dias Loureiros e Oliveiras e Costas).
É pois este o mais alto magistrado da Nação para quem olha o país. Nós, já não vamos em cantigas e pouco ou nada esperamos de Monseiur le President.
O consulado de Sócrates não foi mau. Foi péssimo, tanto quanto que questão que se coloca é: sobreviverá Portugal a Sócrates? Sim claro, mas a que preço?
2 comentários:
(Adoptaste um acordo ortográfico muito esquisito...)
Bom... Vamos formar o Reino de Bela Travagem?
Bora lá! xD
Penso que antes deviamos formar a Frente Armada para a Libertação de Ermesinde...
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