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domingo, 3 de abril de 2011

Real esperança

Na passada semana, o PSD apresentou ao seu Conselho Nacional as linhas gerais do seu programa eleitoral para as próximas eleições legislativas, a realizar a 5 de Junho.

Neste programa, são definidos 5 grandes pilares estratégicos para as políticas a levar avante por um Governo liderado por Passos Coelho. Ora vejamos alguns dos seus principais traços:


- Pilar 1: Sociedade Civil e Instituições – fomento da cidadania; reforma do sistema político; aprofundamento dos regimes de autonomia dos Açores e da Madeira; renovação do sistema judicial; transparência nas relações do Estado para com os cidadãos;

- Pilar 2: Crescimento Económico e Emprego – programa de estabilização financeira orientado para os problemas do endividamento externo e da dívida pública e para o fortalecimento do sistema financeiro e do tecido empresarial;

- Pilar 3: Estado Eficiente e Sustentável – racionalização e dignificação do Sector Público Administrativo; reavaliação dos investimentos na base da lógica custo-benefício no Sector Empresarial e do Estado; qualificação dos recursos humanos e sistema de saúde;

- Pilar 4: Sustentabilidade, Inclusão e Solidariedade Sociais – reafectação de fundos do actual QREN, reduzindo a componente afecta às infra-estruturas; criação de mais empregos; reforço da solidariedade social;

- Pilar 5: Política Externa ao Serviço do Desenvolvimento – promoção das exportações, de apoio à internacionalização das empresas portuguesas e na captação de investimento dos portugueses não-residentes.



Tal como Passos Coelho afirmou, aquando da apresentação deste programa, vai ser aberta “uma janela de esperança e confiança”.

O Presidente do PSD assegurou ainda que o partido não subirá os impostos, contrariamente ao que o PS tem feito questão de veicular através da imprensa. A confusão (propositadamente) causada pelo PS, que teima em reafirmar que o PSD vai aumentar os impostos, apenas revela a sua tentativa de muito mau tom de derrube do PSD da ribalta que merece. Denota-se, ainda, por parte do PSD, uma (intencional) dificuldade de interpretação. Passos Coelho não disse vez alguma que iria aumentar os impostos, mas sim que, “para cumprir as metas de redução do défice – com a qual se compromete – preferia uma subida dos impostos sobre o consumo do que ir às pensões”.

Passos Coelho reitera que o último pacote de austeridade não iria potenciar o crescimento, mas impor sacrifícios inaceitáveis aos membros mais vulneráveis da sociedade, com demasiados impostos e uma redução de despesa insuficiente.

O PSD apresenta um programa claro e realista para responder aos graves e emergentes problemas de Portugal, dizendo que uma ampla coligação ajudará à confiança dos mercados e ao próprio processo político.

Passos Coelho aponta-nos, assim, uma luz ao fundo deste túnel escuro e sombrio que estes longos anos de governação PS nos tem feito calcorrear! Oxalá!

A vida está má, está! Até para os marqueses!

2 comentários:

Francisco Cunha disse...

Passos coelho hoje, Leticia, marquesa daqui a uns anos. até parece que já te ouço a falar numa média de dez palavras por segundo.

Francisco

Leticia, a Marquesa disse...

Ó Chico, mas tu amas ouvir-me falar, portanto deixa-te de balelas e vai é dissertar que ainda não escreveste nada e eu já! :P