O New York Times, na sua edição on-line dá-nos a conhecer Vuc Jeremic, ministro dos negócios estrangeiros da República da Sérvia. Este ministro tem-se revelado como um forte entusiasta da aproximação dos Balcãs à União Europeia. Tal aproximação já é uma realidade e começa-se a falar num possível alargamento da U.E. aos Balcãs.
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Parece que a única grande questão que pode impedir este alargamento é a questão kosovar. O reconhecimento da independência do auto-proclamado Estado do Kosovo não é uma hipótese a curto prazo, apesar de Portugal já o ter feito – e aqui andou mal o nosso ministério em não ponderar bem as implicações daquela secessão que não terá grande conformidade com os Princípios de Direito Internacional.
Parece que a única grande questão que pode impedir este alargamento é a questão kosovar. O reconhecimento da independência do auto-proclamado Estado do Kosovo não é uma hipótese a curto prazo, apesar de Portugal já o ter feito – e aqui andou mal o nosso ministério em não ponderar bem as implicações daquela secessão que não terá grande conformidade com os Princípios de Direito Internacional.
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No entanto, com diplomacia, paciência e esperança se resolverá.
No entanto, com diplomacia, paciência e esperança se resolverá.
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E resolvida julgo que nenhum obstáculo digno de nota se colocará ao movimento integracionista… o que nos coloca a seguinte questão: poderá a Turquia co-existir num espírito quase-federativo, com os Estados dos Balcãs? Aqueles mesmos povos que oprimiu desde o século XVI ao século XX?
E resolvida julgo que nenhum obstáculo digno de nota se colocará ao movimento integracionista… o que nos coloca a seguinte questão: poderá a Turquia co-existir num espírito quase-federativo, com os Estados dos Balcãs? Aqueles mesmos povos que oprimiu desde o século XVI ao século XX?
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E se não, deverão os Estados-membros optar por aquela? Com uma nação que pouco ou nada partilha em termos civilizacionais? Será que estamos preparados para ter as fronteiras da União em locais tão remotos como o Irão, o Iraque, a Síria?
E se não, deverão os Estados-membros optar por aquela? Com uma nação que pouco ou nada partilha em termos civilizacionais? Será que estamos preparados para ter as fronteiras da União em locais tão remotos como o Irão, o Iraque, a Síria?
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Ou devemos optar por integrar os Estados Balcânicos mais próximos do nosso quadro civilizacional, com quem partilhamos um quadro de valores comum?
Ou devemos optar por integrar os Estados Balcânicos mais próximos do nosso quadro civilizacional, com quem partilhamos um quadro de valores comum?
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Este vosso servidor tem grandes dúvidas se valerá a pena… dúvidas essas, que desta forma partilha com o leitor…
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Este vosso servidor tem grandes dúvidas se valerá a pena… dúvidas essas, que desta forma partilha com o leitor…
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Ж
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Antes de terminar exerço o meu direito de resposta ao post do Dr. Carlos: nós confessamos não sermos bajuladores babosos do Sr. Obama. Porém, em nada nos custa traçar elogios ao sistema norte-americano… Este é um dos que mais se aproxima com o conceito liberal social ou neo-liberal que nós e os nossos perfilhamos.
Antes de terminar exerço o meu direito de resposta ao post do Dr. Carlos: nós confessamos não sermos bajuladores babosos do Sr. Obama. Porém, em nada nos custa traçar elogios ao sistema norte-americano… Este é um dos que mais se aproxima com o conceito liberal social ou neo-liberal que nós e os nossos perfilhamos.
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Estranho é ver excelências como vossa excelência, oriundas da esquerda a traçar elogios àqueles que estavam no outro lado da cortina de ferro. Com efeito, a recente eleição de um senador republicano pelo Estado do Massachusetts mostra bem que no pais onde o Sr. Obama é presidente também não deverá haver muitos bajuladores… As suas reformas são de facto ousadas, mas ainda é cedo para fazer juízos sobre um mandato que ainda agora começou… Este vosso amigo está um pouco como o candidato Vital, a respeito do Dr. Durão Barroso (se não se lembra ou gosta de histórias engraçadas, carregue aqui).
Estranho é ver excelências como vossa excelência, oriundas da esquerda a traçar elogios àqueles que estavam no outro lado da cortina de ferro. Com efeito, a recente eleição de um senador republicano pelo Estado do Massachusetts mostra bem que no pais onde o Sr. Obama é presidente também não deverá haver muitos bajuladores… As suas reformas são de facto ousadas, mas ainda é cedo para fazer juízos sobre um mandato que ainda agora começou… Este vosso amigo está um pouco como o candidato Vital, a respeito do Dr. Durão Barroso (se não se lembra ou gosta de histórias engraçadas, carregue aqui).
2 comentários:
lord nelson:
a alemanha, durante o século 20, em duas das mais sangrentas guerras de que à memória tentou conquistar, dominar e esmagar uma boa parte das nações europeias do ocidente e não por isso que agora a gente não nos demos todos bem ;)
quanto ás diferenças civilizacionais, embora compreenda a apreensão, lá nos centros da europa eles já perceberam que os turcos têm bom corpo para trabalhar. e se para efeitos da euronews a Europa é tanto Portugal como a Geórgia, passando pela Turquia, porque não dar uma chance aos moços?
PS: abolida a pena de morte, e mais requisito menos requesito
Obigado pelo teu comentário Street Fighting Man.
Compreendo o que queres dizer mas julgo que são situações bastante distintas... Até porque a União surgiu também - para além das obvias preocupações economicas - para evitar futuros conflitos europeus... E o agressor foi desmantelado e administrado pelos vencedores. E na Turquia há mundos e séculos de distância...
Mas enfim, querem a Turquia? Depois não digam que não vos avisei!
:)
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