Grandes estrelas internacionais do mundo da música viram-se nos últimos tempos ligados à família Kadafi. E tudo porque o clã Kadafi gosta de música e os artistas internacionais até nem se importam nada de ir dar um concertozinho e ganhar, em contrapartida, uns bons milhares ou, nalguns casos, milhões de euros.
Há muito boa gente, gente rica leia-se, que gosta de receber em sua casa grandes nomes da música para um concerto privado destinado a si e aos seus. Desde ditadores a multimilionários mais ou menos corruptos, todos tratam de contratar cantores, cantoras e bandas para alegrar um pouco as suas festas privadas ou para simplesmente terem “música ambiente” ao vivo enquanto se deliciam com um pouco de caviar e outras iguarias. A família Kadafi não constituiu excepção e teve presenças musicais muito carismáticas nas suas festas.
Normalmente os pedidos para concertos privados surgem em cima da hora e dificilmente são recusados, porquanto o dinheiro em jogo é mais do que muito. Em época de crise até no reino da música, uma vez que as receitas das vendas da música estão pelas ruas da amargura, os concertos voltaram a ser a principal fonte de rendimento dos artistas, artistas estes que não podem dar-se ao luxo de negar a oferta de uns quantos milhares ou até mesmo milhões de euros em troca de uns minutinhos de actuação.
Para o clã Kadafi actuaram estrelas como Beyoncé, Mariah Carey, Nelly Furtado, Usher e 50 Cent. Beyoncé, a diva da música pop, recebeu por uma hora de concerto no Ano Novo, 1,4 milhões de euros. Mariah Carey também actuou na Passagem de Ano 2009/2010 durante 40 minutos, tendo recebido como contrapartida 180 mil euros.
Estes artistas, pressionados pela imprensa, ao verem os seus nomes ligados à família do ditador, apressaram-se a vir a público afirmar que, no caso de Beyoncé, tratou logo de doar o dinheiro recebido pelo concerto às vítimas do Haiti e, no caso de Mariah, irá doar todo o dinheiro a instituições que defendem os direitos humanos. Usher decidiu fazer um comunicado onde se podia ler: “Estou envergonhado, o dinheiro vai todo para organizações de defesa de direitos humanos.”.
Eu só não entendo o porquê destas atitudes de assunção de sentimentos de culpa. É mais do que louvável que artistas com elevados rendimentos doem parte destes a organizações ou instituições de solidariedade social. E não nego que a família Kadafi constitua uma das famílias ditatoriais mais condenáveis da actualidade mundial. No entanto, estes artistas, ao fazerem estas doações, parece que estão a assumir um erro, sendo que apenas receberam o preço do seu trabalho.
Há muito boa gente, gente rica leia-se, que gosta de receber em sua casa grandes nomes da música para um concerto privado destinado a si e aos seus. Desde ditadores a multimilionários mais ou menos corruptos, todos tratam de contratar cantores, cantoras e bandas para alegrar um pouco as suas festas privadas ou para simplesmente terem “música ambiente” ao vivo enquanto se deliciam com um pouco de caviar e outras iguarias. A família Kadafi não constituiu excepção e teve presenças musicais muito carismáticas nas suas festas.
Normalmente os pedidos para concertos privados surgem em cima da hora e dificilmente são recusados, porquanto o dinheiro em jogo é mais do que muito. Em época de crise até no reino da música, uma vez que as receitas das vendas da música estão pelas ruas da amargura, os concertos voltaram a ser a principal fonte de rendimento dos artistas, artistas estes que não podem dar-se ao luxo de negar a oferta de uns quantos milhares ou até mesmo milhões de euros em troca de uns minutinhos de actuação.
Para o clã Kadafi actuaram estrelas como Beyoncé, Mariah Carey, Nelly Furtado, Usher e 50 Cent. Beyoncé, a diva da música pop, recebeu por uma hora de concerto no Ano Novo, 1,4 milhões de euros. Mariah Carey também actuou na Passagem de Ano 2009/2010 durante 40 minutos, tendo recebido como contrapartida 180 mil euros.
Estes artistas, pressionados pela imprensa, ao verem os seus nomes ligados à família do ditador, apressaram-se a vir a público afirmar que, no caso de Beyoncé, tratou logo de doar o dinheiro recebido pelo concerto às vítimas do Haiti e, no caso de Mariah, irá doar todo o dinheiro a instituições que defendem os direitos humanos. Usher decidiu fazer um comunicado onde se podia ler: “Estou envergonhado, o dinheiro vai todo para organizações de defesa de direitos humanos.”.
Eu só não entendo o porquê destas atitudes de assunção de sentimentos de culpa. É mais do que louvável que artistas com elevados rendimentos doem parte destes a organizações ou instituições de solidariedade social. E não nego que a família Kadafi constitua uma das famílias ditatoriais mais condenáveis da actualidade mundial. No entanto, estes artistas, ao fazerem estas doações, parece que estão a assumir um erro, sendo que apenas receberam o preço do seu trabalho.
Será que também se poderá exigir àqueles que venderam alimentos, bebidas, electrodomésticos, automóveis à família Kadafi que doem o dinheiro que receberam com a venda destes bens? É meritório que o dinheiro doado vá parar aos que sofreram nas mãos do regime de Kadafi. Todavia, o sentimento de culpa que invade a alma dos artistas não é justificado.
Shakira também cobrou por dois concertos para magnatas moscovitas nada mais nada menos que 2,2 milhões de euros num único fim-de-semana em Moscovo. Kylie Minogue cobrou 3 milhões de euros por uma festa dada a um barão do petróleo também na capital russa. Então, meninas, também não doam o dinheiro que receberam, uma vez que quem vos pagou também não é menos ditador nem menos corrupto? Meninas más que sois!
A vida está má, está! Até para os marqueses!
3 comentários:
Se me quiserem doar a mim, eu aceito.Estou à rasquinha ou não fosse moi-même da geração à rasca.
Tu é que estás bem. Até parece que te estou a ouvir "gira e boa!". Eheh.
Quando vens cá cima?
Juaninha***
Bons olhos te leiam, miúda! Que é feito de ti?
Pelo menos comunicamos via blog, já que eu não sou dada a facebooks e afins. Não gosto muito de ingerências no meu recambolesco quotidiano privado. Ahahahah.
Eu é que estou bem? Queria que me visses aqui, cheia de olheiras, rodeada de processos sem fim e com uma tese para escrever logo à noite, quando chegar a casa.
A tua vida é que é boa ou não trabalhasses tu para a Administração Pública (brincadeirinha!).
Qualquer dia, vou com o meu rapaz aí acima e fazemos-te uma visita.
Beijinho.
Tu estás sempre linda por isso deixa-te de balelas. Para quando é o casório? Venham venham que eu morro por te ver e até estou a necessitar de uns conselhos de uma advogada mas depois falamos.
BeijinhoO
Juaninha***
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