A mais bela, a mais pura e a mais duradoura glória literária de prosa da blogosfera

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terça-feira, 8 de março de 2011

Festivalada Portuguesa

Não temos por hábito seguir aquele espectáculo salazarento do Festival Pop da Eurovisão. Não gostamos especialmente, nem percebemos o fenómeno. Dito isto, como todos já sabemos, a música dos Homens da Luta, chamada Luta é Alegria ganhou a coisa.
Ora vejamos a tal coisa:



Assistir ao que se passa neste país é absolutamente delicioso! Então não é que vamos mandar aqueles tipos, que clamam e reclamam contra a reacção ao festival da canção, que será… na Alemanha? Se Portugal fosse uma novela, nem o mais inspirado escritor se lembraria disto!
Gostaria bastante que a letra fosse traduzida para alemão, para ver a cara dos cidadãos daquele país que nos andam a pagar a ineficiência. Sublime! Este Portugal é verdadeiramente um país infame: abandona quem de nós depende, e cospe em quem nos ajuda.
Estas manifestações são perigosas pois fazem com que se pense que o poder está na rua. Numa sociedade democrática não está, nem pode estar, aí. Tem de estar nas urnas; e quer queiramos, quer não, o actual governo saiu de um parlamento democraticamente eleito e, nem por ele, nem pelo Presidente foi demitido.
Já os Homens da Luta e a Geração à Rasca, epifenómenos resultantes da falência do estado social que pretendem salvar, não têm nenhuma legitimação. São populares? Sim mas a demagogia toda é…

Numa outra nota, o caos líbio está longe de estar resolvido e Kadafi mantêm-se no poder em Tripoli. Precipitadamente, os teóricos do politicamente correcto quiseram passar declarações sancionatórias (como o BE no nosso parlamento) do regime que talvez tenhamos de aguentar mais uns tempos. Portugal, deveria manter o silêncio (como bem faz o criticado Ministro Luís Amado) por dois grandes motivos: imigração e hidrocarbonetos.
Aos teóricos da esquerda fraternal e politicamente correcta, duas palavras: calma Odete!

1 comentário:

Street Fighting Man disse...

o Alentejo há de voltar a ser nosso outra vez, mas...
E O POVO PÁ?