Esta nova ministra da educação – a qual já mereceu a atenção da pena do Dr. Carlos – precisou apenas de 14 horas para recuar 4 anos e meio de braço de ferro. Nada mal para a FNE e a FENPROF.
Confesso que a reacção
Os professores têm um sistema automático de progressão na carreira…
Os professores, por mais medíocres que possam ser no desempenho da sua função conseguem subir na hierarquia, subindo também o seu ordenado.
Os professores que não conseguirem colocação vão ter uma majoração de 0.5% ao ano… Nada mal, hein?
Os professores trabalham uma média de 22 horas semanais… se o amigo trabalhar no sector privado ou mesmo noutras áreas da função pública, estou certo que não tem este horário.
Os professores, a acrescer a tudo isto, têm ainda direito a um subsistema de saúde que custa milhões de euros ao erário público e que, nos cuidados de saúde, os torna em cidadãos de 1.ª categoria.
Os professores que não conseguirem colocação vão ter uma majoração de 0.5% ao ano… Nada mal, hein?
Os professores trabalham uma média de 22 horas semanais… se o amigo trabalhar no sector privado ou mesmo noutras áreas da função pública, estou certo que não tem este horário.
Os professores, a acrescer a tudo isto, têm ainda direito a um subsistema de saúde que custa milhões de euros ao erário público e que, nos cuidados de saúde, os torna em cidadãos de 1.ª categoria.
Isto, amigo leitor resume-se numa coisa: interesse corporativo colado à Coisa Pública como uma lapa que em nada ajuda o desenvolvimento do país. Bem engraçado seria se fosse assim em todas as outras profissões.
Os nossos professores pertencem a uma classe privilegiada que consegue manter as suas regalias independentemente da vontade da maioria dos portugueses – corporizada nos deputados – e cujo trabalho, não apresenta os resultados que seriam de esperar. Temos um ensino demasiado facilitista, em que não se premeia a excelência, e cujo output fica a anos-luz de muitos países da nossa U.E.
Do governo esperava-se mais coragem, da sociedade mais interesse, dos sindicatos mais vergonha, dos professores mais civismo, dos estudantes mais trabalho.
Posto isto, é preciso ter lata, não, mesmo muita lata para haver afirmações destas:
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Amigo leitor, lembra-se da antiga ministra? A senhora Maria de Lurdes Rodrigues? Sim? Pois é meu prazer informá-lo que essa distinta servidora da república já tem emprego/tacho. O nosso primeiro escolheu-a para a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento… Menos um desempregado, só já faltam os outros 149.999…
Termino com uma palavra para o meu colega de blog: ó Dr. Carlos, eu não estou nada preocupado com as presidenciais. E julgo que também, vós aí na esquerda não vos deveis ainda preocupar… Falta mais de um ano para as eleições. Vá, pensai em coisas mais bonitas como reduzir o desemprego e deixai isso para daqui a um bocado…
Amigo leitor, lembra-se da antiga ministra? A senhora Maria de Lurdes Rodrigues? Sim? Pois é meu prazer informá-lo que essa distinta servidora da república já tem emprego/tacho. O nosso primeiro escolheu-a para a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento… Menos um desempregado, só já faltam os outros 149.999…
Termino com uma palavra para o meu colega de blog: ó Dr. Carlos, eu não estou nada preocupado com as presidenciais. E julgo que também, vós aí na esquerda não vos deveis ainda preocupar… Falta mais de um ano para as eleições. Vá, pensai em coisas mais bonitas como reduzir o desemprego e deixai isso para daqui a um bocado…
2 comentários:
Isso da majoração de 0,5% é verdade??? ´
Quanto às 22h semanais não me parece que corresponda à realidade.
De qualquer maneira era preciso que me pagassem muito para dar aulas numa escola pública... A minha saúde mental tem um valor incalculável!
As 22h não são verdade. Se me disseres que são 22h de tempos lectivos? Isso sim, é correcto. Mas os professores têm muito mais que fazer, actividades que lhes ocupam as tardes livres e os fins-de-semana, o que não acontece na maior parte das profissões.
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