A mais bela, a mais pura e a mais duradoura glória literária de prosa da blogosfera

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sócrates dixit


Ontem cerca das 20 horas o nosso primeiro quis fazer e fez uma declaração ao país. Como produto nacional que é, o Opinador ouviu com atenção o que Sua Excelência queria dizer. Eis o que percebeu:

Continua a afirmar o desconhecimento do negócio da P.T., tese que cada vez menos adeptos reúne. Sobre este aspecto ouçam-se as declarações de Felícia Cabrita à Comissão Parlamentar (menos a parte infeliz em que se questiona se os deputados são racistas). Eloquente nesta matéria foi o deputado Pacheco Pereira com a sua distinção entre conhecimentos formais e informais.

Existe liberdade de expressão. Quanto à análise deste facto o primeiro mal andou. Com efeito ela existe… mas também parecem existir tentativas (mais ou menos falhadas) para a limitar. Uma coisa não invalida a outra. Também este primeiro ministro pode ter legitimidade de título mas, com as eventuais pressões e planos, a sua legitimidade de exercício está a fugir-lhe pelas mãos… Santana Lopes saiu por menos!

E jura a pés juntos que está inocente. É triste ver o executivo preocupado com a sua própria pele em momentos como o que o nosso país atravessa e que me vou abster de enunciar. Todos sabemos que os tempos não são propriamente de vacas gordas, e se não o sabem, queiram por gentileza ler posts anteriores deste blog e agradeçam também a Deus o não notarem…
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Em momento de aflição, em que seria preciso um líder determinado para conduzir os nossos destinos vemos em Belém um silêncio sepulcral, em S. Bento, Sócrates que always complain, never explain.

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