Solidariedade Tributária

Para além d’ Opinador e da morte, há apenas uma outra coisa certa na vida – os impostos!

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Com efeito, tal flagelo atinge-nos todos os anos por esta altura e leva-nos os nossos suados euros para locais longínquos e mãos estatais… nunca mais vemos esses euros nem sabemos para que serviram (talvez para financiar uma ópera no S. Carlos?). Pois bem, isso pode mudar… não totalmente mas pode mudar em 0,5%. Passamos a explicar:
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É já no início do próximo mês que tem início a entrega, via net, das declarações de rendimentos. Com efeito, começa a 10 de Março o prazo para a entrega electrónica. E este ano porque não doar 0,5% do imposto que se tem que pagar ao Estado, relativo aos rendimentos de 2009, a uma instituição de solidariedade social à nossa escolha?
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É uma boa forma de ajudar quem merece e que nada nos custa, pois o montante destinado àquelas instituições terá de ser pago de qualquer maneira, visto estar englobado no imposto a pagar. Simplesmente, o Estado transfere 0,5% para uma instituição à nossa escolha do montante pago.
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Para efectuar a esta consignação, o leitor apenas terá de preencher o quadro 9, do Anexo H, indicando a entidade e o número de contribuinte da instituição beneficiária. Nada de muito difícil… Basta um “x” e um número de contribuinte.
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O “x” destina-se a distinguir as instituições religiosas das instituições particulares de segurança social ou pessoas colectivas de utilidade pública.
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Quanto aos números, o Opinador, imbuído do espírito do serviço público, deixa pois aqui um link no qual o benévolo leitor poderá consultar a de identificação fiscal de uma série de entidades, muitas delas bem conhecidas do leitor e com um historial bastante meritório.
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Esta metade do Opinador promete que não fará tão cedo outro post sobre matéria tributária, pois sabe muito bem que tal assunto não será do agrado da maioria dos seus leitores. Mas este até foi por uma boa causa!
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P.S. – Mais se informa que não haverá qualquer comentário relativo à recandidatura de líderes sindicais, com tiques de Evita Perón. Quem percebeu, percebeu. Quem não percebeu, percebesse.