Um conjunto de investigadores portugueses, cuja investigação sobre o tamanho do protão, revoluciona a Teoria Quântica foi, esta semana, capa da revista Nature. A Nature, uma revista semanal de ciência, é uma das mais destacadas publicações no campo da ciência.
Um total de 32 cientistas participaram na elaboração desta investigação, liderada por um grupo alemão do Instituto Max Plank, onde colaboraram oito cientistas portugueses, seis dos quais da Universidade de Coimbra e dois da Universidade de Aveiro.
Segundo o Expresso, esta equipa de 32 cientistas “descobriu que o protão, um dos contribuintes fundamentais da matéria, é 4% menor do que se supunha, o que pode pôr em causa uma das teorias físicas mais bem sucedidas de sempre: a Teoria Electrodinâmica Quântica, que rege a interacção entre luz e matéria”.
De acordo com Joaquim Santos, coordenador dos investigadores portugueses e ele próprio investigador da UC, “Das três uma: ou a teoria está incompleta e há qualquer coisa que ela não consegue prever; ou os cálculos estão errados; ou o valor de uma das constantes mais bem conhecidas da física está errado”. Desta forma, uma das teorias solidamente estabelecidas no campo da Física pode estar em risco.
Assim, poderemos questionar o aproveitamento do dinheiro empregue em salários milionários pagos a administradores de empresas públicas que se continuam a multiplicar com o beneplácito do Governo ou se valerá a pena retirar esse dinheiro dessa esfera e concedê-lo, com base em critérios de mérito, a um conjunto de cientistas que em função dos projectos de investigação que apresentem, mereçam ser alvo de uma subsidiação por parte do Estado. Portugal não tem condições para competir com locais como os EUA, ou mesmo na Europa, como a Alemanha, a Inglaterra ou a França de forma a captar cientistas internacionais, mas deve fazer os possíveis para manter os seus melhores cientistas no seu País.
Neste aspecto, o Governo deve repensar o modelo de funcionamento das Universidades. Os cientistas que trabalharam neste projecto de investigação são investigadores da Universidade de Coimbra e da Universidade de Aveiro. Este facto não é casual. A Universidade deve ser o lar natural da Ciência.
Um total de 32 cientistas participaram na elaboração desta investigação, liderada por um grupo alemão do Instituto Max Plank, onde colaboraram oito cientistas portugueses, seis dos quais da Universidade de Coimbra e dois da Universidade de Aveiro.
Segundo o Expresso, esta equipa de 32 cientistas “descobriu que o protão, um dos contribuintes fundamentais da matéria, é 4% menor do que se supunha, o que pode pôr em causa uma das teorias físicas mais bem sucedidas de sempre: a Teoria Electrodinâmica Quântica, que rege a interacção entre luz e matéria”.
De acordo com Joaquim Santos, coordenador dos investigadores portugueses e ele próprio investigador da UC, “Das três uma: ou a teoria está incompleta e há qualquer coisa que ela não consegue prever; ou os cálculos estão errados; ou o valor de uma das constantes mais bem conhecidas da física está errado”. Desta forma, uma das teorias solidamente estabelecidas no campo da Física pode estar em risco.
Assim, poderemos questionar o aproveitamento do dinheiro empregue em salários milionários pagos a administradores de empresas públicas que se continuam a multiplicar com o beneplácito do Governo ou se valerá a pena retirar esse dinheiro dessa esfera e concedê-lo, com base em critérios de mérito, a um conjunto de cientistas que em função dos projectos de investigação que apresentem, mereçam ser alvo de uma subsidiação por parte do Estado. Portugal não tem condições para competir com locais como os EUA, ou mesmo na Europa, como a Alemanha, a Inglaterra ou a França de forma a captar cientistas internacionais, mas deve fazer os possíveis para manter os seus melhores cientistas no seu País.
Neste aspecto, o Governo deve repensar o modelo de funcionamento das Universidades. Os cientistas que trabalharam neste projecto de investigação são investigadores da Universidade de Coimbra e da Universidade de Aveiro. Este facto não é casual. A Universidade deve ser o lar natural da Ciência.
As Universidades que apresentem melhores resultados devem ser discriminadas, no seu financiamento, positivamente, introduzindo, no sistema, considerações de mérito – devem assegurados os financiamentos indispensáveis para o funcionamento das universidades públicas mas, de forma a introduzir uma lógica de concorrência no sector público, como incentivo à competição, devem ser introduzidos factores de discriminação positiva em relação às universidades que apresentem um melhor índice de desempenho. O Estado não deve ser um garante passivo do funcionamento das Universidades – apesar do ensino ser tendencialmente gratuito, isso não impede o Estado de promover a competição dentro do sector público. Aliás, esta competição é não só desejada, como necessária face ao novo quadro do Ensino Superior pós-Bolonha.
Lord Nelson poderá questionar o papel do Estado e, particularmente, o papel do Partido Socialista na intervenção ao nível do Ensino, mas não deverá esquecer o papel desse nefasto Estado nos anos recentes em torno da relação entre despesa em I&D (pela primeira vez, em 2008, a despesa em I&D cifrou-se em 1,5% do PIB), o aumento do número de investigadores, o aumento do número de doutoramentos, o aumento do número de artigos publicados em revistas internacionais e o aumento dos fundos destinados a Formação e Pós-Graduações. Com certeza que ainda existe trabalho por fazer, sobretudo em termos do rigor e da excelência do ensino, combatendo o facilitismo. Contudo, o facto do aumento do número de artigos publicados em revistas internacionais, impossível de manipulação estatística doméstica, demonstra que o caminho trilhado tem, apesar de tudo, sido correcto. Ainda assim, reconhecemos que há um caminho a percorrer, concedendo maior autonomia das Universidades face ao Estado para a definição dos seus programas pedagógicos e procurando um corrigir um desfasamento que é prejudicial à sociedade portuguesa – a ligação entre as Universidades e o sector privado.
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