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No mundo actual sempre que se fala em economias emergentes, fala-se em BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China. E de todas, talvez com a excepção da Rússia, a que tem o seu potencial menos bem aproveitado é o Brasil (isto em termos de putativo crescimento económico, bien entendu). A nossa ex-colónia tem apostado num modelo de Estado Social e isso vem-se reflectido no seu ritmo de crescimento que tem sido inferior ao chinês e indiano. Talvez seja este um dos motivos que faz com que muitos dos analistas vejam o Brasil como o menos emergente das economias emergentes.
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Sustentar um modelo social tem custos produtivos – qualquer sebenta de finanças públicas o dirá. Ora, caso o Brasil não abdique do seu modelo social que atrasa o desejado crescimento económico, terá de apostar na estabilidade e seriedade da vida política para atrair os investimentos, e assim remediar o problema. No entanto, para isto funcionar é também necessária seriedade no debate político, coisa que não abunda na América Latina.
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Haverá já um grande teste à política brasileira no próximo mês, mais precisamente a 3 de Outubro, dia em que os eleitores brasileiros vão às urnas escolher o sucessor de Lula da Silva, os governadores dos 26 estados, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal.
Será interessante verificar se o PT se manterá no poder, depois do mensalão e do fracasso do programa Fome Zero, bandeira eleitoral de Lula. A acreditar nas sondagens parece que o Brasil vai querer mais do mesmo, já que a candidata Dilma Rousseff, do PT, lidera as intenções de voto. A verificar-se este cenário é de crer que o modelo de Estado social, não será posto em causa no Brasil. Continuarão a ser dados apoios ao membros improdutivos da sociedade e continuarão a ser taxados os membros mais produtivos. A geração actual parece incapaz de abdicar de alguma protecção para garantir um lugar cimeiro às gerações futuras.
. Restaria pois ao Brasil, para poder sonhar em ser o líder dos BRIC, desenvolver um ambiente político evoluído e sério, quase europeu. No entanto, as imagens que nos chegam daquelas paragens deixam muito a desejar. O amigo leitor veja, por gentileza, este vídeo. (Não é bricadeira, é mesmo um candidato!)
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Incapaz de largar o caduco modelo social ou de deixar o estigma sul americano da vida política, o Brasil arrisca-se a ser o último dos BRIC em 2050, exportando sobretudo matérias primas e importando bens manufacturados, situação que perpeturá o seu lugar subalterno.
E isto porque a geração actual não conseguiu abdicar de algumas protecções em benefício dos seus filhos, já que a seriedade anda longe… Este é, e sempre será o grande mal dos modelos sociais. Mais cedo ou mais tarde essas sociedades ficam para trás e as garantias que os pais gozaram, vão perde-las os filhos.
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Mas o Brasil ainda tem tempo – necessita é de optar: ou Estado social ou liderança mundial. Nós é que já lá não chegamos… Pelo menos sozinhos!
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Se o leitor gosta desta matéria e gostaria de ler mais acerca disto, permita-me recomendar esta leitura.
Até 5a!
1 comentário:
Votji nu Tjiririca, pió du qui tá num fica! xD
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