Na passada quinta-feira, o bispo católico Luigi Padovese foi selvaticamente assassinado (com mais de vinte facadas, oito delas perto do coração, seguido de uma decapitação – numa nota pessoal, permitam-me dizer que tal quadro pode ser grave).
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Segundo a edição on-line do El País, o crime foi cometido pelo seu motorista, que pertencerá ao grupo fundamentalista islâmico Estado profundo. Quanto a factos, importará apenas dizer que tal se passou na Turquia – aquele país que poderá vir a aderir, nos próximos anos, à União Europeia.
Segundo a edição on-line do El País, o crime foi cometido pelo seu motorista, que pertencerá ao grupo fundamentalista islâmico Estado profundo. Quanto a factos, importará apenas dizer que tal se passou na Turquia – aquele país que poderá vir a aderir, nos próximos anos, à União Europeia.
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E é isto que interessa ao post. É certo que ocorrem crimes em todos os países da União Europeia (aposto que o leitor ficou admirado com esta afirmação). Também é certo que existem muçulmanos nesses países (outra grande constatação). E também esses mesmos países estão sujeitos a atentados terroristas – lembremo-nos de Atocha ou de Londres.
E é isto que interessa ao post. É certo que ocorrem crimes em todos os países da União Europeia (aposto que o leitor ficou admirado com esta afirmação). Também é certo que existem muçulmanos nesses países (outra grande constatação). E também esses mesmos países estão sujeitos a atentados terroristas – lembremo-nos de Atocha ou de Londres.
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A grande diferença prende-se com o seguinte: nos países europeus não existem franjas da população que apoia esse tipo de atitudes nem as promove; na Turquia, os grupos ultranacionalistas defendem publicamente a eliminação de todos os cristãos do seu território (e têm seguidores e representação no Estado). Ora esta posição aliada à vertente universalista do Islão é apta a provocar neste vosso amigo uma opinião no mínimo cautelosa quanto à adesão da Turquia. Já aqui havia sido dito que existem diferenças civilizacionais entre a UE e a Turquia, bem como tinham sido demonstrados os riscos políticos e militares de termos as fronteiras estendidas até o Irão, o Iraque ou a Síria.
Mas a juntar a todas essas considerações há que pensar no ressurgimento do ultra nacionalismo islâmico como reacção à posição mais pro-ocidente do primeiro-ministro Erdogan. A questão não é tanto ser intolerante com os intolerantes – é sim, não querer partilhar um espaço de liberdade com pessoas que poderiam fazer perigar esse mesmo espaço de liberdade. Da mesma maneira que os criminosos mais perigosos devem ser cerceados da sociedade para não impossibilitarem a realização como pessoa dos outros cidadãos, também não deveriam ser admitidos – em condições de igualdade – um conjunto de pessoas que viriam a impossibilitar aquela realização.
A grande diferença prende-se com o seguinte: nos países europeus não existem franjas da população que apoia esse tipo de atitudes nem as promove; na Turquia, os grupos ultranacionalistas defendem publicamente a eliminação de todos os cristãos do seu território (e têm seguidores e representação no Estado). Ora esta posição aliada à vertente universalista do Islão é apta a provocar neste vosso amigo uma opinião no mínimo cautelosa quanto à adesão da Turquia. Já aqui havia sido dito que existem diferenças civilizacionais entre a UE e a Turquia, bem como tinham sido demonstrados os riscos políticos e militares de termos as fronteiras estendidas até o Irão, o Iraque ou a Síria.
Mas a juntar a todas essas considerações há que pensar no ressurgimento do ultra nacionalismo islâmico como reacção à posição mais pro-ocidente do primeiro-ministro Erdogan. A questão não é tanto ser intolerante com os intolerantes – é sim, não querer partilhar um espaço de liberdade com pessoas que poderiam fazer perigar esse mesmo espaço de liberdade. Da mesma maneira que os criminosos mais perigosos devem ser cerceados da sociedade para não impossibilitarem a realização como pessoa dos outros cidadãos, também não deveriam ser admitidos – em condições de igualdade – um conjunto de pessoas que viriam a impossibilitar aquela realização.
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A livre-circulação de pessoas seria nociva para a Europa tradicionalmente cristã – se é verdade que o interculturalismo pode ser benéfico não é menos verdade que não deve ser imposto pelos Estados. Há que sentir o pulsar dos europeus (cada vez mais zangados com as cúpulas da Europa – principalmente depois do Tratado de Lisboa) e sentimos que aquele pulsar é maioritariamente contra a entrada da Turquia no seu espaço de liberdade, especialmente depois destes tristes incidentes – o que seria também um acto de traição ao Chipre.
Conclui-se assim, pedindo ao leitor que reflicta e tome posição quanto a este problema – pense nisto pela sua segurança. E aqui se dá o braço a torcer ao CDS-PP que cremos ter a posição mais ponderada neste dossier.
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Acabando num registo diferente, aproveito para desejar ao leitor um feliz dia da Raça, esse feriado inventado pelo nosso Reichspräsident Cavaco! Bom 10 de Junho. Heil!
A livre-circulação de pessoas seria nociva para a Europa tradicionalmente cristã – se é verdade que o interculturalismo pode ser benéfico não é menos verdade que não deve ser imposto pelos Estados. Há que sentir o pulsar dos europeus (cada vez mais zangados com as cúpulas da Europa – principalmente depois do Tratado de Lisboa) e sentimos que aquele pulsar é maioritariamente contra a entrada da Turquia no seu espaço de liberdade, especialmente depois destes tristes incidentes – o que seria também um acto de traição ao Chipre.
Conclui-se assim, pedindo ao leitor que reflicta e tome posição quanto a este problema – pense nisto pela sua segurança. E aqui se dá o braço a torcer ao CDS-PP que cremos ter a posição mais ponderada neste dossier.
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Acabando num registo diferente, aproveito para desejar ao leitor um feliz dia da Raça, esse feriado inventado pelo nosso Reichspräsident Cavaco! Bom 10 de Junho. Heil!
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