A mais bela, a mais pura e a mais duradoura glória literária de prosa da blogosfera

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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Wishful Thinking

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Quando lemos o último post da outra metade d’ Opinador ficamos em êxtase! Celebrações de júbilo ocorreram chez nous! E estamos em tal estado que nem conseguimos pensar em outro tema pelo que o nosso post de hoje rondará o assunto do post de ontem.
A alegria afecta-nos o discernimento…
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O Dr. Carlos, não nos cansamos de repetir, ontem elogiou a nova atitude da recém-eleita liderança do PSD. Hoje, partindo daqueles justos elogios, vamos fazer previsões para o futuro naquilo que antevemos ser um futuro mar laranja em Portugal.
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Como é sabido, Passos Coelho vai apoiar Cavaco Silva na sua recandidatura. Tal dado, para além de apagar algumas fogueiras internas, faz-nos acreditar que o PSD irá viabilizar o Orçamento de 2011, permitindo a estabilidade necessária para aquela reeleição – os problemas para a governação socialista começarão logo a seguir às presidenciais. E uma vez que aquele Orçamento será, pelo menos a julgar pelo actual estado da economia, tão ou mais apertado que o de 2010, o PSD terá a sua vida (a Oposição) facilitada.

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No final do próximo ano, com um presidente laranja já reeleito e a casa mais unida, o Presidente do PSD poderá, numa acção concertada com outros partidos da Oposição, inviabilizar o Orçamento de Estado de 2012. Ao fazê-lo decerto provocará a queda do Governo e eleições antecipadas que lhe deverão ser favoráveis uma vez que o actual Executivo já sofre o desgaste de vários anos de governação, várias trapalhadas e algumas maroscas, tudo isto piorado pela forte disciplina orçamental que se vive e que entre outras coisas hostiliza os funcionários públicos, os trabalhadores independentes e as pequenas e médias empresas.

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Pensamos até que será possível conquistar uma maioria absoluta – as propostas que têm vindo a ser apresentadas poderão conquistar muito do eleitorado ganho pelo CDS nas últimas legislativas, o carisma do líder conseguirá decerto conquistar muito eleitorado ao centro e os simpatizantes ou militantes que andam mais desiludidos. Também se prevê um apelo ao voto útil que poderá contribuir para aquele desiderato.

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Uma vez conquistados o Executivo, o Parlamento e a Presidência, com as maiorias no Parlamento europeu e nas autarquias, o país conhecerá uma benéfica mudança de rumo que permitirá relançar a nossa economia apoiando-a num sistema de mercado livre e uma nova visão do papel do Estado, longe da deriva marxista que ainda hoje o assola.

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Este é pois, amigo leitor, o nosso wishful thinking!

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