A mais bela, a mais pura e a mais duradoura glória literária de prosa da blogosfera

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

De 2011 para todos vós

Caríssimos leitores, antes de mais cumpre-me pedir perdão por tão longa ausência, o interregno durou mais tempo do que terei previsto inicialmente e, por isso, peço desculpa a quem pensou que nunca mais ia ter que aturar as minhas balelas e agora se vê nesta situação de impotência face ao meu regresso.

Pois parece que, entretanto, eventos de enorme relevo social tais como o aniversário do Opinador de Veludo marcaram as épocas festivas e, apesar de não ter referenciado na altura que estava extremamente satisfeita por ver aquilo que era uma espécie de projecto dos meus dois estimados colegas, Lord Nelson e Dr. Carlos tão bem sucedido e a crescer com o contributo de outros como eu, congratulo hoje vossas excelências por terem tido a ousadia de se atreverem a publicar opiniões tão pertinentes e mordazes sobre o estado da vida política, económica e comum portuguesa fazendo votos que, com a maior ou menor dedicação de todos nós, consigamos manter este blog regularmente visitado por pessoas que não as nossas próprias pessoas.

Posto isto e atendendo a que muita coisa aconteceu desde que a minha ausência marcou a vida cibernética decidi realçar aquilo que, no meio da confusão noticiosa típica da entrada no novo ano, me despertou a atenção. Então vai haver eleições é? É que pensei que depois do bárbaro homicídio dessa figura mediática que era o Carlos Castro e as trágicas cheias do Brasil essa coisa das eleições tinha deixado de ser importante e seria adiada! Se não foi mais valia que fosse, porque tenho reparado que ninguém está muito interessado em decidir-se sobre quem votar, mas sim sobre se o Renato Seabra deve ou não ser censurado em praça pública. As pessoas estão confusas e eu também.

Muito se diz sobre a importância que os media têm nestas alturas em que a vida politica está em fase de decisões importantes, em como é essencial que se foquem e levem ao povo português o sumo que, depois de espremidos, os candidatos têm para oferecer à sociedade, mas a verdade é que isso acontece cada vez menos. E eu vinha censurá-los, espalhar o meu descontentamento pela classe jornalística em si e as más escolhas que insistem em fazer no que diz respeito ao alinhamento das notícias e todas essas coisas que, quem ainda vai estando minimamente atento, se apercebe quando pensa em tudo o que se passa no país e acompanha o jornal, mas a verdade é que se avaliarmos as coisas pelo lado do interessante e curioso e não do importante, percebemos bem as escolhas que as redacções fazem. No entanto, se de facto há eleições este mês como andam para aí a dizer previno já que, pelo que tenho ouvido, muita gente vai votar no Carlos Castro.

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