Ano novo, vida nova! Todos nós que, às doze badaladas, comemos uvas passas, uma por cada badalada, uma por cada desejo formulado para este novo ano, decerto pedimos, à primeira ou segunda uva passa: "Quero ser feliz!". Mas o que é a felicidade?
A definição não se vislumbra fácil, embora o possa parecer. Como a Marquesa é crente em várias coisas, estudos científicos incluídos, não posso deixar passar incólume mais um estudo científico divulgado esta semana a propósito da felicidade. Os investigadores buscam incessantemente a descoberta daquilo que tornaria o Homem permanentemente feliz, já que este parece ser o fim principal de toda a existência humana. Assim, segundo os neurocientistas, temos uma natural tendência para sermos felizes. Todavia, a felicidade não é um conceito unitário, antes possuindo diversos níveis: existe a felicidade do instante, aquela que está associada à nossa participação na sociedade, à ocupação profissional e até a concernente à nossa relação com Deus. E, segundo os mesmos estudiosos, para sermos felizes, precisamos de, pelo menos (pelo menos, notem bem!) de saúde, algum prazer, noção de paz e de dignidade humana, estabilidade familiar, amor, realização profissional, estatuto social, dinheiro, amigos, governo competente (esta, confesso, fez-me dar as minhas tradicionais sonoras gargalhadas, vá-se lá saber porquê!) e ambição pessoal.
Neste estudo fala-se ainda acerca da relação entre a religião e a felicidade, colocando-se a seguinte questão: A religião traz a felicidade ou ela já se encontra no nosso cérebro? Estes cientistas comprovam que as diferentes formas de estabelecer relacionamentos com os conceitos de Deus, religião e Igreja activam também zonas do cérebro de modo desigual e confirmam a existência de um campo cerebral em particular que é activado de todas as vezes que se ora ou que questões religiosas se despoletam, mesmo aquando de meras conversas a esse respeito. Curiosamente, tal zona cerebral encontra-se associada às sensações de bem-estar, de tranquilidade e de paz interior.
A ligação ao divino está intimamente conexionada com o modo como o ser humano se relaciona com a vida e com o fim último da sua existência. No entanto, actualmente temos vindo a assistir a um infeliz afastamento da sociedade europeia face à religião o que, por sua vez, conduz a um esquecimento da importante noção de felicidade que o Catolicismo propõe. Isto pode explicar, em parte, a presente conjuntura económico-financeira, porquanto esta possui indubitavelmente no seu cerne uma gravíssima crise de valores onde honestidade, humildade e solidariedade são conceitos esquecidos e significantes parcos de conteúdo. Hoje, a felicidade não é rainha.
Neste ano que ora se inicia, estejamos atentos ao que verdadeiramente nos fará felizes. Porque, com as devidas adaptações, como alguém sabiamente diria: "O que nos conduz à felicidade é invisível aos olhos!".
Feliz Ano!
A definição não se vislumbra fácil, embora o possa parecer. Como a Marquesa é crente em várias coisas, estudos científicos incluídos, não posso deixar passar incólume mais um estudo científico divulgado esta semana a propósito da felicidade. Os investigadores buscam incessantemente a descoberta daquilo que tornaria o Homem permanentemente feliz, já que este parece ser o fim principal de toda a existência humana. Assim, segundo os neurocientistas, temos uma natural tendência para sermos felizes. Todavia, a felicidade não é um conceito unitário, antes possuindo diversos níveis: existe a felicidade do instante, aquela que está associada à nossa participação na sociedade, à ocupação profissional e até a concernente à nossa relação com Deus. E, segundo os mesmos estudiosos, para sermos felizes, precisamos de, pelo menos (pelo menos, notem bem!) de saúde, algum prazer, noção de paz e de dignidade humana, estabilidade familiar, amor, realização profissional, estatuto social, dinheiro, amigos, governo competente (esta, confesso, fez-me dar as minhas tradicionais sonoras gargalhadas, vá-se lá saber porquê!) e ambição pessoal.
Neste estudo fala-se ainda acerca da relação entre a religião e a felicidade, colocando-se a seguinte questão: A religião traz a felicidade ou ela já se encontra no nosso cérebro? Estes cientistas comprovam que as diferentes formas de estabelecer relacionamentos com os conceitos de Deus, religião e Igreja activam também zonas do cérebro de modo desigual e confirmam a existência de um campo cerebral em particular que é activado de todas as vezes que se ora ou que questões religiosas se despoletam, mesmo aquando de meras conversas a esse respeito. Curiosamente, tal zona cerebral encontra-se associada às sensações de bem-estar, de tranquilidade e de paz interior.
A ligação ao divino está intimamente conexionada com o modo como o ser humano se relaciona com a vida e com o fim último da sua existência. No entanto, actualmente temos vindo a assistir a um infeliz afastamento da sociedade europeia face à religião o que, por sua vez, conduz a um esquecimento da importante noção de felicidade que o Catolicismo propõe. Isto pode explicar, em parte, a presente conjuntura económico-financeira, porquanto esta possui indubitavelmente no seu cerne uma gravíssima crise de valores onde honestidade, humildade e solidariedade são conceitos esquecidos e significantes parcos de conteúdo. Hoje, a felicidade não é rainha.
Neste ano que ora se inicia, estejamos atentos ao que verdadeiramente nos fará felizes. Porque, com as devidas adaptações, como alguém sabiamente diria: "O que nos conduz à felicidade é invisível aos olhos!".
Feliz Ano!
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