N’ Opinador somos obrigados a reconhecer um facto: o Sr. Ministro das Finanças é muito bom a criar consensos. Desta vez conseguiu unir a oposição contra si após ter tido um rasgo de brilhantismo: para ele os eleitos locais são boys.
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Passamos a explicar. Por iniciativa conjunta do PCP, PSD, BE e CDS-PP previa-se a inscrição no Orçamento do Estado de 5.145.000 euros para “satisfação das remunerações e dos encargos dos presidentes de junta que tenham optado pelo regime de permanência, a tempo inteiro ou meio tempo, deduzidos dos montantes relativos à compensação mensal para encargos a que os mesmos eleitos teriam direito se tivessem permanecido em regime de não permanência”. O Sr. Ministro não concordou com tal medida (que só em 2009 não existiu) que já tinha o consenso de todos os partidos da oposição e, ao não concordar, uniu aqueles mais ainda, nesta vez para as (justas) críticas.
Passamos a explicar. Por iniciativa conjunta do PCP, PSD, BE e CDS-PP previa-se a inscrição no Orçamento do Estado de 5.145.000 euros para “satisfação das remunerações e dos encargos dos presidentes de junta que tenham optado pelo regime de permanência, a tempo inteiro ou meio tempo, deduzidos dos montantes relativos à compensação mensal para encargos a que os mesmos eleitos teriam direito se tivessem permanecido em regime de não permanência”. O Sr. Ministro não concordou com tal medida (que só em 2009 não existiu) que já tinha o consenso de todos os partidos da oposição e, ao não concordar, uniu aqueles mais ainda, nesta vez para as (justas) críticas.
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E tal foi o consenso que para além dos aplausos generalizados que ecoaram naquela câmara tivemos também o BE e o CDS-PP em sintonia – boys não serão os eleitos locais mas antes aqueles profissionais nomeados pelo governo. E a verba que se aqui se discute é, segundo ambos os partidos, inferior ao que os boys em sentido próprio (do Governo na PT) receberam em prémios.
E tal foi o consenso que para além dos aplausos generalizados que ecoaram naquela câmara tivemos também o BE e o CDS-PP em sintonia – boys não serão os eleitos locais mas antes aqueles profissionais nomeados pelo governo. E a verba que se aqui se discute é, segundo ambos os partidos, inferior ao que os boys em sentido próprio (do Governo na PT) receberam em prémios.
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Este Governo, que lida muito mal com o facto de já não ter maioria absoluta, ainda se mantém na sua posição arrogante e vexatória dos outros servidores da coisa pública. O que hoje se passou foi sem dúvida um faux-pas do Sr. Ministro mas que muito revela da ideia centralizadora do executivo socialista. Para eles, nada deve crescer fora da Administração Central, muito menos quando se trate de situações onde outros partidos (ou, valha-lhes Deus grupos independentes de cidadãos). Tais condutas são inaceitáveis de um ministro de Estado e um pedido de desculpas caia bem.
Este Governo, que lida muito mal com o facto de já não ter maioria absoluta, ainda se mantém na sua posição arrogante e vexatória dos outros servidores da coisa pública. O que hoje se passou foi sem dúvida um faux-pas do Sr. Ministro mas que muito revela da ideia centralizadora do executivo socialista. Para eles, nada deve crescer fora da Administração Central, muito menos quando se trate de situações onde outros partidos (ou, valha-lhes Deus grupos independentes de cidadãos). Tais condutas são inaceitáveis de um ministro de Estado e um pedido de desculpas caia bem.
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Nesta matéria, somos todos ofendidos, sejamos ou não edis. Assim é pois com tais declarações o Sr. Ministro ataca a escolha que os portugueses livremente fizeram nas urnas, desvalorizando-a do seu sentido e dignidade.
Nesta matéria, somos todos ofendidos, sejamos ou não edis. Assim é pois com tais declarações o Sr. Ministro ataca a escolha que os portugueses livremente fizeram nas urnas, desvalorizando-a do seu sentido e dignidade.
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Uma palavra final para nos alinharmos com as críticas que pululam tanto à direita como à esquerda: boys, são aqueles que V.Exa Sr. Ministro, nomeia para (nas palavras do Dr. Carlos) a mamadeira nacional - e que muitas vezes estão lá não pelo seu mérito mas antes pelo amiguismo!
Uma palavra final para nos alinharmos com as críticas que pululam tanto à direita como à esquerda: boys, são aqueles que V.Exa Sr. Ministro, nomeia para (nas palavras do Dr. Carlos) a mamadeira nacional - e que muitas vezes estão lá não pelo seu mérito mas antes pelo amiguismo!
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Acrescentamos, então se é para palhaçadas que se chame o Mário Pinho que ao menos esse sempre não tinha um ar tão sisudo e arrogante e valorizava a comédia física…
Acrescentamos, então se é para palhaçadas que se chame o Mário Pinho que ao menos esse sempre não tinha um ar tão sisudo e arrogante e valorizava a comédia física…
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