Hoje foi dia de mais uma greve geral da função pública. Os portugueses vão ficando acostumados com este instrumento de “luta” dos “trabalhadores” que tanto transtorno causa à vida do comum dos cidadãos. Mas não é por estar a ficar comum que devemos ter este assunto como um ponto assente. Antes pelo contrário.
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Relativamente a esta concreta greve da função pública – que terá tido uma adesão de 13% segundo o governo e de 80% segundo a frente comum (a verdade estará algures no meio) – ela é de todo descabida. Antes de mais porque as negociações ainda não tinham terminado e também porque num momento de crise económica e social, com centenas de milhares de desempregados e a taxa de emigração a aumentar, os funcionários públicos, egoisticamente paralisam grande parte dos serviços públicos para criticar a falta de aumento salarial nos seus postos de trabalho seguros e para criticar a progressão nas carreiras onde quase nem são avaliados (pelo menos quando comparados com o sector privado). Tal é a nosso ver inaceitável e acompanhamos as críticas do executivo.
Relativamente a esta concreta greve da função pública – que terá tido uma adesão de 13% segundo o governo e de 80% segundo a frente comum (a verdade estará algures no meio) – ela é de todo descabida. Antes de mais porque as negociações ainda não tinham terminado e também porque num momento de crise económica e social, com centenas de milhares de desempregados e a taxa de emigração a aumentar, os funcionários públicos, egoisticamente paralisam grande parte dos serviços públicos para criticar a falta de aumento salarial nos seus postos de trabalho seguros e para criticar a progressão nas carreiras onde quase nem são avaliados (pelo menos quando comparados com o sector privado). Tal é a nosso ver inaceitável e acompanhamos as críticas do executivo.
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Relativamente a qualquer greve da função pública – somos frontalmente contra. A greve é um direito dos trabalhadores, sem dúvida. Mas não deve ser usada pelos servidores da causa pública para se virarem contra a coisa pública.
Estes têm um dever ético de cooperar e servir os seus outros concidadãos – aqueles que trabalham no sector privado – que são quem efectivamente cria a riqueza do país, que depois o Estado sorve com os seus impostos para pagar aos seus funcionários. Se passamos por uma fase de redução da riqueza, não estarão os funcionários públicos a subverter a equação, querendo mais de quem agora tem menos? O que parece é que a função pública está a criar um espírito corporativo para, em vez de servir os seus concidadãos, se servir deles. Houvesse um pouco mais de decência e num pais com quase meio milhão de desempregados e muitos mais em situação de trabalho precário, estes “privilegiados” estariam muito agradecidos por terem uma estabilidade que nos privados nunca existirá.
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Relativamente a qualquer greve da função pública – somos frontalmente contra. A greve é um direito dos trabalhadores, sem dúvida. Mas não deve ser usada pelos servidores da causa pública para se virarem contra a coisa pública.
Estes têm um dever ético de cooperar e servir os seus outros concidadãos – aqueles que trabalham no sector privado – que são quem efectivamente cria a riqueza do país, que depois o Estado sorve com os seus impostos para pagar aos seus funcionários. Se passamos por uma fase de redução da riqueza, não estarão os funcionários públicos a subverter a equação, querendo mais de quem agora tem menos? O que parece é que a função pública está a criar um espírito corporativo para, em vez de servir os seus concidadãos, se servir deles. Houvesse um pouco mais de decência e num pais com quase meio milhão de desempregados e muitos mais em situação de trabalho precário, estes “privilegiados” estariam muito agradecidos por terem uma estabilidade que nos privados nunca existirá.
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Tomamos a greve da função pública como um direito intocável. Já admitimos greve por parte dos juízes… Não tarda, temos a tropa a fazer greve (e aí é que vamos dar o golpe!).
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Uma pergunta final: este executivo resulta de uma Assembleia recentemente eleita e dificilmente as suas medidas surpreendem os portugueses visto este primeiro-ministro já lá estar no seu segundo mandato. Quantos dos que hoje fizeram greve terão votado PS nas legislativas? E porque não aproveitaram a forma mais democrática que há – o voto – para canalizar os seus sentimentos? Preferem ficar em casa a bocejar? Talvez prefiram…
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